06
Jun20
VERA FAIAS FONSECA DE CARVALHO - MECÂNICA CELESTE
Lês sobre janelas e linhas ortogonais a contenção do espaço.
Ouves uma melodia que poderias suster repetidamente.
O espaço estilhaça-se e o fluxo das imagens entra em combustão rente à pele.
Não há panos, nem pulmões que estanquem este portento.]
Entrevês essa dança de altitude trémula e bradas acesa ao Noto:
- Um corpo em movimento continua a ser fina e ampla morada de teorias
e efabulações.]
Ao mesmo tempo que esse corpo se dá ao visível, oferece, num hálito sustido,
O frémito da incandescência a cílios e células. É o gume do próprio Tocar.]
Os músculos, antes contraídos de hesitações, dilatam agora a precisão do Incerto.